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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Viver é afinar o instrumento



É o que desejo a todos em 2011!
Ana Laura

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

“Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro.”




Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel em Paris. Caminharíamos pela beira do Sena, e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.


(Caio Fernando Abreu)

Paixão.


Querido sentimento gostaria que você se decidisse o que quer da vida, se apaixonar de verdade ou continuar a esconder sua paixão, ou pior não acreditar quando alguém se diz encantando por você. Olha meu coração é de verdade, sangra e sofre diariamente, por isso peço encarecidamente que se resolva e se permita sentir novamente esse desejo incontrolável que vinha sentindo esses tempos. Isso vale também para você mente e trauma que corrói a minha vida, que me atrasa, que me faz perder sensações deliciosas. Isso vale também para você pessoa interna que vive sobre o meu corpo tão castigado pelo tempo, será que não é à hora de procurar ajuda? Voltar a se cuidar, a se amar, a se desejar e se sentir bela? Será que você não precisa de alguém do seu lado para te ajudar a se reerguer? Amar é tão bom e pelo que me lembro você é uma pessoa carinhosa, que gosta de estar perto, de abraçar, de dizer o quanto ama. Onde está aquela mulher madura que todos elogiavam aonde você a escondeu? Faça o favor de se reencontrar porque pode ser tarde demais e castigar assim um coração não faz bem. Amar e se sentir amada é algo deliciosamente adorável. E você ainda se lembra de quando certo alguém dizia ter paixão e você sempre fugiu, agora está na hora de você decidir se quer continuar a desejar ou se permitir apaixonar.


Tatiane.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O Cristal da amizade


Pessoas são essências, são cores, músicas, poesias, sabores, delicadezas. Mas também são amargos, ardidos, azedos, preto e branco. São turbilhões de sentimentos, de manias. E você se encanta quando não convive, e você se diz apaixonar quando o dia-a-dia não está ali gritante ao seu lado. E quando isso acontece tudo passa e você percebe que a pessoa é normal, é tudo aquilo que você não esperava e quando o outro lado se dá conta é como se percebesse que existe ali uma dupla personalidade que na distância é doce e delicada e na presença é algo estranho. E tudo esfria. E até a amizade pode passar. Escrevo assim sem que ninguém entenda, escrevo para desabafar um aperto que carrego hoje no meu peito, escrevo por mais uma vez permitir que esse meu lado negro aflorasse de tal forma que eu deixei que o cristal se quebrasse em pequenas particulas. Não sei se tem como colar, cristal é algo delicado assim como são os sentimentos que deixamos passar. Assim como é a vida que deixamos correr, assim como são os amores, mas principalmente os amigos porque são esses que dão os sabores especiais que a vida nos proporciona. E deixar o cristal da amizade cair das nossas mãos por algo pequeno é como matar ou ferir algo frágil que não tem volta, que não tem como salvar, por mais que se tente, por mais que sobreviva as marcas estarão lá. Por isso segure bem nas mãos esse cristal, já que o que importa na vida são as amizades, mesmo que revestida de família, amores e claro amigos verdadeiros.
Tatiane.

sábado, 20 de novembro de 2010

Neste dia de consciência



Pensei nas tantas homenagens, nos discursos, na denúncia. Escolhi a história da top model somali Waris Dirie, preta e vítima de mutilação genital, que é exemplo de superação e orgulho.




Este de cima, sem comentários!

Vende-se tudo

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
-Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
-Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida. Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

Martha Medeiros

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Trecho do livro Primavera num espelho partido - Mario Benedetti

Às vezes os jovens têm uma coragem à prova de bala e, no entanto, não possuem um ânimo à prova de desencantos. Se pelo menos eu e outros veteranos púdessemos convencê-los de que sua obrigação é só a de continuarem jovens, para que na hora da volta voltem como jovens e não como resíduos de rebeldias passadas. Como jovens, quer dizer, como vida.


Personagem em uma das suas reflexões sobre o exílio, a ditadura no Uruguai e o seu jovem filho preso político.
Mas cá entre nós, há muito de verdade para nós!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Não se perdeu a música, perdeu-se a sua dignidade!

Às vezes eu fico pensando. Não sei se você gostaria de estar vivo agora, meu Maria, depois de 1964. Tudo piorou muito, o governo, o meu caráter, a música. Agora só se faz música para Festival e perdeu-se aquela criatividade boa e gratuita da década de 50. Todo mundo faz música com objetivo: comprar apartamento, ter um carrinho, ganhar popularidade, dobrar o cachê, vencer Festival, namorar as moças, bater papo furado. Isso não quer dizer que os caras não sejam ótimos compositores: eles o são. Mas tudo é feito num espírito muito toma-lá-da-cá, cada-um-por-si-e-Deus-por-todos. Assim, a meu ver, perde a graça. Aliás, não é culpa deles. Em absoluto. É o "esquema", como está em moda falar. Eles têm que estar na onda, senão não tem apartamento, não tem carro, não tem cachê, não tem Festival, o papo micha e as moças não dão. Ficam, por assim dizer, marginalizados, e aí nem o "Globo" nem a "Record" querem nada com os infelizes. Em resumo, meu Maria, não se perdeu a música; perdeu-se a sua dignidade.


Vinicius de Moraes, 1968, "ORAÇÃO PARA ANTONIO MARIA, PECADOR E MÁRTIR"

Não só os músicos Vinicius, não só eles!
Ana Laura

domingo, 14 de novembro de 2010

Causos de Laurinha


- Não fique olhando as pessoas!
- Por que mãe?
- Porque é falta de educação ficar olhando os outros!
- Mas como saberei que as pessoas estão aqui se não posso olhá-las?

- Mãe, não estou olhando, mas tem uma vó de pé no metrô.
- Então temos que dar o lugar para ela.
- Não, finja que não está vendo!


Ana Laura

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O amanhã sempre será tarde demais.


Se você passar a vida inteira deixando para amanhã, talvez esse amanhã não chegará. Desperdiçar as oportunidades que a vida te dá por medo ou traumas que só existem na sua cabeça é uma forma de atrasar a vida que tem como objetivo correr cada vez mais depressa. Decisões erradas, decisões tardias, sentimentos ocultos, desejos abafados, os beijos deixados para depois. O depois pode deixar de existir, o amanhã na verdade se transformará em séculos. Faça sempre o que o coração mandar, vença alguns medos, sinta mais, aproveite mais cada minuto dessa vida. Deixe um pouco a razão de lado, existem momentos em que se deve deixar de pensar no depois ou nas conseqüências e deixar rolar. Nunca se sabe se vai surgir à mesma oportunidade, se terá outro momento. Nunca se sabe os novos obstáculos que a vida irá impor. O hoje sempre será o ultimo dia, o hoje é o que deve importar, pois talvez o amanhã seja tarde demais. Eu vivo por deixar escapar os momentos bons que a vida me deu de presente. E acho que ela cansou de me presentear já que eu sempre recusei a ser feliz mesmo que por alguns segundos, já que no livro da vida o amanhã sempre será uma página em branco.


Tatiane.

'"...E quando vejo o mar,

existe algo que diz, que a vida continua

e se entregar é uma bobagem."

(Renato Russo)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sede de vida


Acabo de completar 26 anos e percebo que não tenho muitas histórias para contar, percebo que varri meus sonhos para debaixo do tapete, deixei minhas emoções de lado, coloquei uma máscara diante da sociedade e fingi ser a pessoa forte e madura que sempre me pintaram. Cuidei e esqueci de me cuidar, amei e não permitir ser amada, sofri e me calei diante do medo. Chorei sozinha, e hoje colocando minha vida na balança percebi que nunca fui feliz. Quero e preciso me livrar das amarras que me foram impostas, quero e preciso me libertar dos meus medos, dos meus traumas. Preciso me permitir ao desejo, ao riso, ao amor. Preciso chegar mais para frente com histórias para contar, preciso andar com as minhas pernas. Eu quero o mundo, quero nascer de novo, quero dar minha cara para vida e sei que receberei tapas e terei muitos tombos por aí, mas quero ter forças para levantar e quero ter a certeza que sempre terei para onde voltar. Mas sei também que a minha decisão não agradará algumas pessoas. Mas a única pessoa que importa nesse momento sou eu. Ou eu me arrisco a ir em busca dos meus ideais ou fico aqui sentada, parada e chorando vendo a minha vida passar. Me desejem sorte pois vou precisar.


Tatiane.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

InterUnesp 2010 - Retrado nada isolado!


O que ocorreu no InterUnesp este ano realmente foi um ato infeliz e não digo no sentido mais apastelado e naturalizante das retóricas utilizadas pelos culpados.
Digo no sentido mais pungente da expressão, e mais, apesar do que se anuncia, o bullyng não é fato isolado. Hoje ele vem sendo encarado, mas é um mal instalado em todos os setores da vida humana, há séculos. Cabe a cada um dar espaço e importância a tais situações.
Mas fica aquela cisma por serem universitário o pequeno grupo que investiram contra as mulheres. A cisma de como a mulher no meio social ainda é considerado o ser mais vulnerável a situações infames e de como a violência como forma de divertimento ainda é aceitável. Agora se soma tudo e tem-se, enfim, um baita problema a ser enfrentado.
A opressão ainda tem os seus requintes sutis de permanecer em nossas relações. Uma brincadeira tosca travestida em piadas contra o negro, o japonês, o baiano, a mulher, o português e por aí vai não pode ser encarada como meras abstrações de mentes descontraídas. Porque descontrair o senso de respeito e humanidade é uma armadilha, que muitas vezes nos levou as caças às bruxas, ao nazismo, ao xenofobismo, a escravidão e assim vai...
No caso da mulher, importante frisar que a sua imagem vem sofrendo distorções gravíssimas, atingindo seus direitos e violentando seus corpos e mentes. É sabido que muitas, creio que a maioria, padecem da imagem da beleza perfeita e vivem aprisionadas em quadros como a anorexia, salas cirúrgicas, compulsões alimentares e de consumo. Mas muitos ainda culparão a mulher por se deixar contaminar!
Mas o poder da mídia não é problema de fórum intimo e sim de Políticas Públicas (com letras maiúsculas) e é necessário normatização dos meios de comunicação, leia-se também de campanhas publicitárias, para que sejam garantidos alguns direitos humanos, tais como o desenvolvimento pleno e social de acordo com as peculiaridades individuais.
As mulheres que sofreram com as tais brincadeiras pueris de um grupo de estudante vão ter que lidar com o sentimento e re-sentimento de inadequação social de que foram objetos, mas não estão isoladas, pois do lado de cá outras todas terão que lidar de fronte contra o mesmo sentimento.
Ana Laura.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

...


"... E também essa coisa que chamamos saudade e que é preciso alimentar com pequenos rituais para que a memória não se desfaça como uma velha tapeçaria exposta ao vento."


Caio Fernando Abreu


sábado, 23 de outubro de 2010

Quero...



Quero ficar em companhia do silencio da minha alma mesmo que o mundo estremeça, mesmo que os meus pés insistam em andar para trás e que o tudo se volte contra mim, mesmo assim eu preciso ser feliz. Abro meus braços ao vento e deixo que ele roube de mim e leve consigo meus desejos mais insanos, minhas dores e medos. Deixo a porta da vida aberta, escancarada, para que ela possa tocar meus pensamentos, ainda tão carregados de lembranças. Abro um sorriso frente ao espelho para que meus olhos vejam o quão lindo é sorrir e minha essência perceba o quanto é especial. Espero-te com um beijo para adoçar os pequenos momentos que vida corrida nos presenteia. E nos surpreende a cada momento... Eu quero o efêmero, quero devaneios e a lucidez no fim da tarde. Preciso sentir a liberdade que deixei em um canto tempos atrás e acabei esquecendo de pegá-la de volta. Quero o que é meu por direito, pois é justo que eu, assim como muitos outros, seja feliz!

Tatiane. Eu sempre quero...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Caixa da Vida


Depois de um tempo ausente, depois de pensar muito na vida e me dar conta de que só pensar não adianta, depois de tantos depois eu fico imaginando se as pessoas soubessem o que se passa dentro do meu ser, se mesmo assim elas continuariam a gostar de mim. E se eu pudesse sair pelas ruas gritando e tirando de dentro do meu peito tudo o que me sufoca. E se eu tivesse coragem, se eu não pensasse tanto nas consequências, se eu me entregasse a paixão e ao desejo quando a pele gritasse, será que se eu deixasse o "se" de lado, hoje minha vida seria diferente? Hoje eu abri a caixa da minha vida e vi quantos momentos de felicidade eu deixei lá no fundo escondido, quantos sorrisos guardados, quantos momentos, beijos, abraços e sonhos. Encontrei pedaços de mim que julgava perdidos, e meu medo foii indo embora, ainda tenho tanto a aprender, a descobrir, tanto a segurar com as mãos e não me deixar cair Será que ainda é tarde para recomeçar? Dá tempo de mudar? O tempo corre tão depressa e eu só quero dançar conforme a música no ar, sentir o momento, dar minha cara ao mundo. Tentar encontrar a tal felicidade seja sozinha ou de mãos dadas com alguém. E quem foi que disse que é fácil viver?

Tatiane R.

sábado, 2 de outubro de 2010

Sonho- Clarice Lispector


..estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Clarice Lispector

Ana

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

...


"Agora, ao final de nossas andanças, nossos olhos são outros, olhos de velhice, de saudade. 'Toda saudade é uma espécie de velhice'. É por isso que os olhos dos velhos vão se enchendo de ausências. 'Memória fraca', dizem os jovens. Engano: é que a sua alma sabe o que merece ser lembrado. Esquecem-se do que aconteceu ontem, mas se lembram do que aconteceu há muito tempo, como se fosse hoje."


(Rubem Alves)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Clip Divertido

Estava eu cá, sem nada para fazer, esperando ansiosa as Imobiliarias Paulistanas abrirem na sua preguiceira 9horas da manhã! Procurar imóvel em sampa é quase um inferno labirintuoso de nadas versus coisas impossíveis! (pensamento positivo, esqueci, prometi a minha mãe)
Fui dar uma olhada nas minhas cantoras prediletas. Àquelas que não me canso de ouvir e me faz um bem e-nor-me a alma. A minha está cinza e lodosa, estou quase gritando "Meu precioso" para o primeiro muquifo que encontrar para morar!

Mas mudando de assunto, olha que clipe lindo/colorido/up da Bruna Caram:


Ou mesmo este da Vanessa da Mata, o cara que toca o Violoncelo, ou qualquer instrumento musical que eu não sei identificar,,,é o HOUSE!!!!! O Dr. do Seriado House, sério, olha, bem....


Eita, já ri um pouco....bom..gentissss 9horas...BYE!

sábado, 18 de setembro de 2010

E ele chega...



"Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro.
Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa. Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego outra vez. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar.
O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega."


(Ana Jácomo)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ana Laura. A letra que eu achava mais surreal, mas que agora tem tudo a ver comigo. Eita, Vaca Profana!!!

sábado, 4 de setembro de 2010

Que seja sempre doce!


Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada. Ninguém perguntará coisa alguma, penso.
Depois continuo a contar para mim mesmo, como se fosse ao mesmo tempo o velho que conta e a criança que escuta,sentado no colo de mim.

(Caio Fernando Abreu)


quinta-feira, 26 de agosto de 2010



"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com
os dias que ficaram mais compridos."
(Martha Medeiros)




E o que fazer com a saudade que sente do que não se teve? Do lugar que não se conhece, ou até mesmo da vida que não foi ainda vivida? Eu sinto saudades de um olhar, de um sorriso, das palavras não ditas, do desejo incontido, do sonho interrompido. De um amar impossível, abraços perdidos, do cheiro desconhecido e de um beijo apaixonado!


Tatiane.

sábado, 21 de agosto de 2010


"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"


Antoine de Saint-Exupèry

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Como você se sente na frente do espelho sendo somente você?
Como você se sente aos olhos de alguém sendo apenas você?
Quais as condições diarias que você se impôs para ser alguém?
Para ser digno de amor
Digno de um convite
Observado com desejo
Por ser apenas você.


Adorei esta foto. Não consegui ainda amar minha silhueta, mas não me coloquei tantas condições para ser feliz.
Ana Laura

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eu queria tudo. Eu quero tudo. Não quero dor. Quero sorrisos e amores. Quero e preciso ter paz, sentir a paz e viver em paz. Quero amigos loucos. Quero a loucura sã. Eu quero você. Eu odeio você. Eu me amo ou tento amar! Quero ironia, reticências e nenhum ponto final. Não quero mais olhar para trás, eu quero e preciso olhar somente em frente e que na minha frente eu encontre sempre sorrisos. Eu tenho saudades. Eu quero matar essa saudade. Eu quero olhos nos olhos, respiração forte, música. Eu quero você. Mas eu odeio você. Eu preciso viver. Eu quero banho de mar, quero a lua sempre bela, estrelas. Eu amo a noite e tudo que ela me traz. Quero os meus filmes preferidos. Meus Cd´s e livros. Quero uma casa no meio do silêncio. E quero também flores e árvores. Quero o céu sempre limpo. Quero a chuva e o cheiro da terra molhada. Quero banho de água gelada, quero caminhar com os pés descalços e quero dançar até meu corpo se cansar. E quero uma caixa e dentro dela vou colocar tudo que me faz sofrer. E quero um rio ou um lago e nele vou colocar a caixa do meu sofrimento. E ir ao encontro da simplicidade e quem sabe eu serei feliz!

Tatiane. Ah essa insônia...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Pessoa Errada.


Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho! Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo! O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo... E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente.


(Luis Fernando Veríssimo)
Tatiane. Em busca da pessoa errada!

sábado, 7 de agosto de 2010


Eu vou te contar que você não me conhece. E eu tenho que gritar isso, porque você está surdo e não me ouve. A sedução me escraviza a você. Ao fim de tudo você permanece comigo, mas preso ao que eu criei e não a mim. Quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa. Você não tem um nome e eu tenho. Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções. Mas a mentira da aparência do que eu sou e a mentira da aparência do que você é, porque eu, eu não sou o meu nome e você não é ninguém.
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação, através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe a notícia, que nos separa. Eu quero que você me veja a mim. Eu me dispo da notícia e a minha nudez parada te denuncia e te espelha. Eu me delato. Tu me relatas. Eu nos acuso e confesso por nós. Assim, me livro das palavras com as quais você me veste...


Texto de Fauzi Arap. A interpretação fica perfeita na voz de Maria Bethânia.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


"Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto." (Caio Fernando Abreu)

domingo, 18 de julho de 2010

Cachos


Adoro esta brasilidade, tinha uma certa dificuldade com a Vanessa depois daquele sucesso (banho de chuva, chuva, chuvaaaaaaaáááá aiaiaiaiai). Mas uma amiga indicou, estou amando...como se diz: Descobri o Brasil!
Ana Laura

Mudanças

Mudar é complicado. Ainda mais quando ela vem com uma dieta, com uma série de exercício e uma total abstinências as coisas mais saborosas da vida. No caso, as comestíveis.
Ou quando ela vem te dizendo de rotina, horários, honorários e folha de pagamento. E de repente aquele churrasco do pessoal da faculdade, os debates teóricos infundados sobre a mais valia da empada da cantina, a transa rápida em qualquer curva da parede, a festa na república e aquele gosto que "estamos vivendo a melhor fase da vida", muda e desaparece!
Mudar! Mudamos de casa, local, de verde, de pessoas, de roupas, dos números das roupas, dos companheiros...mudamos...tão doloridamente as vezes, muitos fazendo vontade suprema para não sucumbir. Deixamos de dormir com ursinho, não chamamos as pessoas por diminutivos (Dani), não assistimos desenho, deixamos de acompanhar àquele seriado na TV, dizemos NÃO para aquele super amigo que parecia eterno companheiro de nossos caminhos, jogamos aquele maravilhoso travesseiro por uma mais limpo...enfim.
É desconfortavel não caber mais em seu porão e ter que re-organizar a vida, a agenda e os cartões de aniversário.
Dói esta precisão suprema de se renovar, dos ritos dos anos novos, dos planos... às vezes tenho medo da idéia de que tudo é sólido se desmancha no ar, realmente...
Tudo bem, mudemos nossa teimosia.

Ana Laura, tentando organizar minha vida, na qual inclua novamente meus brincos hippie,uma horta em casa, idas ao parque e algumas leituras mais amenas.Voltar para o maracatú, samba de raiz e não me esquecer jamais que o mundo pode ser pequeno, mas é imensamente interessante.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Encantos


"A vida tem seus encantos como o vento gelado na sua face ou sol que queima e brilha fortemente lá no céu ou o aroma que as flores exalam no seu caminho. O sorriso de um bebê, um abraço sincero, uma música suave e pequenos gestos e sentimentos. E como pode ser a vida assim tão encantadora e mesmo assim lágrimas rolarem? Eu me encanto eu perco eu me fascino eu me entedio mas no final sempre acabo sorrindo. Será que existe mesmo um tesouro atrás do arco-íris? Eu quero me arriscar, correr perigo, morar num vilarejo e amar meus inimigos. Eu quero o melhor da vida e acho que chegou a vez de me permitir ser feliz, deixar para trás o peso da minha solidão, os fantasmas dos meus sonhos e ser mais leve ou menos ríspida. Felicidade é algo real e só é preciso força e vontade para cultivá-la!!"


Tatiane

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Das pequenas causas


Fico sempre parada diante desta tela branca, tentando relembrar as tantas bobagens e reflexões que me passam diariamente. Acho que é o branco dos escritores ou o "cair a ficha" da falta de criatividade com as letras.
Já falei com a Taty, vamos acabar com nosso parquinho...mas até eu fico insegura diante dos atalhos que criamos para ter informações como cabides pessoais. Retomo alguns textos, brinco com os novos laioutes (nova regra ortografica, tão nova que acho que acabei de inventar), ando por alguns quintais conhecidos, me entedio...
Tédio sempre foi presente na minha vida. Nem sei por que, as vezes me acho apartada da diversão cotidiana. Muitas vezes me pego embaçando as vistas para não ver e rindo de piadas internas, será que alguém nota que quando fecho os olhos no metrô penso nele pegando a minha mão e a colocando no peito. Ai, sempre fico vermelha quando suspeito que alguém lê meus pensamentos!
E sempre tem aquela pessoa estranha olhando para você e emitindo aquele pensamento: EU SEI. Deveria ser crime as pessoas lerem nossas mentes e ver nos nossos olhos o tamanho do medo que temos da solidão.
Solidão que ronda São Paulo e sua multidão de pessoas, de oportunidades, de lugares, de aglomerações, de teatro, museu, bares e esquinas...são paulo do segredo de não ver os outros.
Mas cá, tenho uma receita alquimista...não conto. Ponho em pratica.
Quem vive recitando receita, como se fossem versos, para tantos males e achaques...ah! estes sofrem um vazio dos cheios critérios, das cheias metas, das inúmeras expectativas e empapuçados que estão de suas receitas esquecem de simplesmente serem o que são. Vou fazer isso em dez passos, em dez enganos, em dez tropeços...
Na musica que toca agora... Amado da Vanessa da Mata, pede para gastarmos o mar. E me sinto gastando letrinhas demais por aqui...sem me esquecer de dizer obrigada a todos os selos que ganhamos e dos parcos visitantes do nosso parquinho. Muitas vezes nos esquecemos de brincar no carrossel...perto das estrelas os sonhos ficam realmente mais reais. Obrigada.

Ana Laura


terça-feira, 6 de julho de 2010

Minha música...minha cara!

Já sentiu que uma música diz tudo sobre seu momento...sobre seu novo universo!
Bom, são tantas...mas adoro esta!


"estou de alma lavada, não chove mais na minha estrada"

Ana Laura



Bruna Caram. Caminho pro o Interior

domingo, 23 de maio de 2010

Amizade que o tempo não apaga


Ter uma amizade real que o tempo nem a distância apaga ou separa não é fácil nos dias de hoje. Amizade essa que que o tempo só fortalece. Posso dizer que fui premiada com uma pessoa mais que especial na minha vida, uma amizade sem sombras, sem brigas que mesmo morando em cidades separadas desde que nos conhecemos, sabemos que nossa casa e vida sempre estará aberta uma para outra e a cada encontro temos ainda tanto que falar e rir e se emocionar a cada conquista e a cada passo certo dado na vida. Agradeço sempre por ter te reconhecido como minha amiga de muitas e muitas caminhadas Ana Laura. Obrigada amiga por se fazer presente, pelos conselhos, pela força, pelos sorrisos, pelas músicas e poesias e pelos abraços de sempre!!! Amo você!!!

Tatiane!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Condição Humana


“Quando perdemos a capacidade de nos indignar com as atrocidades cometidas contra os outros, perdemos também a nossa condição de seres humanos.” Vladimir Herzog
Só mudaria a palavra condição para estado humano. Humanidade pode até ser uma condição valorativa de se vivier entre os homens, uma meta. Mas seres humanos São sem condições para Serem. Enfim, o que nos torna humanos...condições, estados, natureza ou consciência?
Apesar da minha insanidade, esta frase de Vladimir (jornalista morto e torturado na ditadura) faz um efeito enorme em mim. Ana Laura.

sábado, 24 de abril de 2010

Minha Paulicéia Desvairada


Viver em São Paulo: solução do meu tédio. Cosmopolita.

Ultimamente vivo sem tempo aqui, tragada pelo fluxo, re-fluxo e contra fluxo do transito caótico. E não digo só de carros, mas de pessoas!

Uma coisa me incomoda. A indiferença paulistana. As vezes o metrô parece aquele filme Invasão de Corpos.

A insegurança paulistana em letras garrafais: ONDE ESTÁ SUA BOLSA AGORA. Ou do alto falante se ouve: NÃO PEÇA AJUDA PARA NINGUÉM. Eu preciso de ajuda para entender como chegamos a tanto.

O grande relógio no terminal Luz pode ser visto em todos os ombros paulistanos como uma cruz.

Divirto-me. E no final do dia tiro os sapatos apertados e penso: Oh, minha Paulicéia do Desvario!

Ana Laura

sexta-feira, 16 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010


Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.
(Bob Marley)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Inaugura

Aqui do lado fica inaugurado uma lista de cantores novos, não tão novos, mas que não são tãoooo conhecidos. Ou seja, que ainda não chegaram (ou não querem chegar) na mídia gorda.
Mas sabe o que é melhor. Que são ótimos e batalhadores. Sem estrelismo, percebemos o suor!
Os sites são de divulgação do trabalho, na qual terá acesso a música e mais informação sobre o artista.
Eu já tenho este vício, faz tempo, de procurar gente nova. Em Londrina amava Santeria, Terra Celta e Entretantas -todavia não encontrei site de nenhuma delas :(
Solidarizar música de bom gosto. Tudo bem alternativo. Aproveitem.
Obs: a lista só tende aumentar...
Ah, passem no blog e site da Dani Gurgel, tem acesso aos CDs e forma de comprá-los. Perfeito.
Ana Laura

terça-feira, 30 de março de 2010

Bom humor com Dani Gurgel ! Clinch


Clinch
Danilo Moraes/Ricardo Teté

Vê se medica esse teu mau-humor
O dia lindo e você tá sempre borocoxô

Cada mania, nego, que horror
É jurubeba, rapé, fórmula 1, dominó

Quando birita se mete a cantar
E dá-lhe Nelson Gonçalves, Cauby e Frank Sinatra

Pra tua sorte gosto de brigar
Eu não sou flor que se cheire, você vai ter que casar

Luva de pelica
É muita sofisticação

Minha sutileza se traduz na expressão:
Vai te catar Nicanor!

Feito cacique
Cê da xilique

Depois reclama que eu me espalho e roubo o cobertor
Você me enche

A gente clinch
Se deu patada se prepara que o troco é bom