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terça-feira, 28 de abril de 2009

Humanos somos todos nós!

Ela estava sentada ali no balanço com os livros nas mãos. Uma palavra enche a boca e mexe com a cabeça, Humanidade. Quem são os humanos, afinal, percebia que a palavra tinha muito a mostrar do que aparentava. Parecia até que ela se escorregou do livro e foi balançar a menina. Pra frente e pra trás, até endoidecer a vistas e não se entender mais nada.
Humanidade.
Pára.
Respira.
Tudo volta, até a curiosidade.
Ela se levantou e foi correndo pra casa, logo de cara encontrou um bêbado deitado na rua. Ou era rua deitada por baixo do bêbado, mas a palavra novamente tomou-lhe a mente. Trocaram olhares, algo do tipo, você pode me ajudar! Não se subestima a curiosidade de uma criança com trocas veladas, caí na ponta da língua: Você sabe o que é humanidade?
-Não sei não, ora, nossa, mas é bonita, talvez seja nome de país distante, sabe: de gringo. Aquele povo branquinho e rico que se vê pela televisão. É, deve ser mesmo, lugar onde se tem muita gente rica e se vive muito bem!
-Anhhhh! Uma idéia arrastada ficou ali entre os dois.
A menina guardou a resposta. Será que era tudo isto mesmo, poxa, não havia aprendido isto na geografia do mundo ou naquela bola gigantemente azul da sala de aula. Mas eram tantos países, também tantas possibilidades. Nem esperou que o bêbado falasse mais alguma coisa, talvez a curiosidade a tenha puxado pela mão. Rumando pra casa, com as poeiras nos pés descalços.
-Mãe o que é humanidade? Agora a palavra saia estendida e ocupava todo ambiente, ela estava crescendo dentro da criança.
-Vixe, Maria, mais esta! Humani o quê? AH! deve ser alguma coisa que mulher não precisa aprender não, você devia se ocupar em me ajudar em casa, ao invés de sonhar com estas palavras neste punhado de página, vou te falando logo: A vida é dura pra mulher e livro nenhum ensina nós a suportá tudo o que vem pela frente. Tem a seca, tem a farta de comida, tem os filhos.....ss..s...e dor de parto...e...e...nunca sonhar.
A menina pensou, pensou. O discurso é antigo! Sim, não havia mais tanta mágoa, só discurso correndo pra fora do barraco de tapera e se estatelando junto a paisagem seca, escutou a mãe até o fim. Voltou a pensar no bêbado, preferiu a idéia de país, de um punhado de gente vivendo igual e bem. AH! quem era que cantava sobre um bêbado e uma esperança ou era um equilibrista? Enquanto isto suas mãos pequenas já se pegava nos serviços domésticos para aliviar a dureza da mãe, suas idéias vagavam entre varrer direito e esta bendita humanidade.
Entre os últimos afazeres: colocar a mesa para o jantar, então, a mãe solta arrependida.
- Que tal perguntar para seu pai, se é tão importante! Você é uma boa menina.
Sim, ela era. Desde que nasceu, boa em tudo, na escola, na casa e seus afazeres, na rudeza da vida em uma cidade pequena e árida, no silêncio. Sim, o sol iluminou o rosto num sorriso. Ele saberia, sim, o seu pai, ele saberia.
Logo que chegou, o sol se incendiou na boca e correu pra abraçar o pai... Pai, o que é humanidade?
- Nossa, você me pegou. Onde leu isto! Ave Maria! Fala a frase toda pra eu entender?
Foi um pulo entre pegar o livro, encontrar a página e mostrar a frase:
- A humanidade foi obtendo o fogo, a roda, a lança, aprendeu a caçar, a pescar e plantar, assim sobreviveu.
- Olha aí filha, fácil. É quando temos um tantinho de coisa pra nos ajudar a viver. Pra num passar tanta necessidade. Nós somos humanos quando temos tudo isto.
- Mas alguém dá tudo isto pra nós, os gringos dão, porque no país da humanidade os gringos vivem bem, eles já estão humanos!
O pai olhou pra menina cheia de vida na sua frente. Com tanta idéia na cabeça que mal conseguia perceber o movimento do pulmão daquela criança, tudo sai assim, num fôlego.
- Eita, mi-nha filha! Mas acho que humanos somos todos nós. Só não sei te dizer quem nos dará a parte da humanidade que nos ajuda a viver! Mas pra que se apoquentar por isto...bôra comer.
A menina olhou pro pai, pra mãe (que nem sequer tinha ouvido a sua resposta, os cuidados com a casa era uma companhia ciumenta), lembrou do bêbado e do país de gringos. Olhou pra si, pra sua vida, pra vida de todos. Escolheu a esperança como irmã gemea da humanidade. Ela vem, sim...pensou. Como era boa esta menina!


Ana Laura, hoje estava pensando o que nos torna humanos e porque isto me intriga tanto!
Não sei de onde vem esta imagem, meu amigo google foi indiferente às minhas suplicas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Apenas uma luz


- Desde quando começaste a gostar de mim?


A cabeça apoiada em seu ombro, Mercedes, lábios entreabertos, sorri curiosa. Na casa imersa em silêncio, Antonio atiçando o fogo, respondeu:
- Tinha doze anos, quando meus pais, deixando o Rio Grande, viemos para São Paulo. Aqui frequentei o liceu e me formei. Morávamos, então, num bairro tranquilo, de casas acolhedoras e jardins espaçosos. Todas as tardes, ao chegar do colégio, trepava na minha árvore preferida com meus livros de aventuras. Um dia, avistei um caminhão de mudanças estacionando em frente a uma das casas de dois andares, cujo jardim dos fundos limitava com o nosso. Que bom! ia ter com quem jogar futebol! Os dias passavam e nada. (Nossos vizinhos eram recém-casados.) Me habituei a observá-los podando as roseiras, cuidando da grama, bem cortado e verde. Vez por outra, acenávamos de longe. Naquele ano, passamos os três meses de verão em Santos. Ao voltar, fiquei contente em revê-los, eu na minha árvore, eles em seu belo jardim. Acho que foi em julho: o vento já soprava fresco e por toda a parte um perfume de eucalipto. Estranhei vê-lo sozinho caminhando de um lado para outro a consultar o relógio que amiúde retirava do bolso. Algo o estava preocupando, e a mim também, pois já tinha lhe amizade. Era quase a hora do crepúsculo (me lembro como fosse hoje), os sinos iam dar as seis, quando ela, aparecendo de repente, cobriu-lhe os olhos com as mãos, supreendendo-o. Subitamente, tomando-lhe as mãos, colocou-as sobre seu ventre. Entendi, então, entre os beijos e sorrisos te davam as boas-vindas. Sem saber, comecei a te querer bem desde aquele primerio momento em que eras apenas uma luz nos olhos de teus pais.


Texto de Elomar Nascimento, retirado do livro Conto das nove luas. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, de 1987)
Imagem: Pintura de Almada Negreiro


Ana Laura, hoje pude ver a Luz nos olhos de um casal que veio buscar seu bebê. Um que eles demoraram dois anos para gestar, um que eles amou desde o momento que era apenas uma luz no coração de uma outra mãe e um outro pai!

Minha primeira vez, primeira que intermedio uma adoção!


Ainda sinto o cheiro dos bebês que querem um lar!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um caminho...



No meio do caminho você aprende que na vida os ventos vem e vão;
Que os sorrisos perdem seu encanto e que nem os olhares sobrevivem.
Você percebe que a cada caminhada, a estrada vai ficando vazia.
Que você já não é mais o mesmo, que seu encanto acaba pra uns e recomeçam para outros.
Lá, no meio do caminho você escolhe seguir sozinho mais uma vez ou estender a mão para os que chegam.
Você escolhe entre o sorriso e a lágrima, entre o amor e a solidão.
Você pode chorar de alegria ou de dor lá no meio do caminho.
Lá tem pedras, obstáculos até buracos, mas existe também amizades e amores.
Tem dias de tempestades mas sempre haverá um sol a brilhar,
É só você querer, é só você permitir é só você amar.
Você tem que plantar as flores no seu jardim, mas não pense que ele irá sobreviver sozinho.
Cabe a você no meio, no início e no fim do caminho regá-lo com muito amor e paixão.
Sim, no meio do meu caminho eu percebi que muitos não estão mais comigo, mas olhei pro lado e vi muitos querendo estender a mão para seguir ao meu lado...
Tatiane. 17/04/2009.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A menina que roubava livros


Eu quero falar de um livro fantástico que li estes dias. Não sou muito de indicar livros, mas adoro que me indiquem. Minha lista esta e-nor-me, creio ainda que vai continuar sempre assim.


O livro maravilhoso se chama A Menina que roubava livro de Markus Zusak.

O narrador é alguém mui ilustre: a Morte. Mas não é esta melancólica, fria e sem vida. Ao contrário se mostra uma figura muito inteligente, com uma ironia fria e uma crítica ferrenha a humanidade numa época horrível de nossa história, justamente um ser Não-Humano falando das Inumanidades-Humanas daquela época: o nazismo.

Por isso, a vi como uma narradora muito calorosa e obsessiva pela cor do céu...vocês não têm noção como ela é capaz de compara-lo as coisas e cores: chocolate, céu de oceano com nuvens de crista espumosa, o céu era da cor dos judeus...e assim vai! A cada céu um universo que se abria entre sentimentos e fatos.

Você já percebeu como reparamos no céu num dia de partida. A da minha avó foi de chuvisco com sol, de um azul esplêndido decorado por nuvens.

AH! Claro, tem a Lisiel, a sacudidora de palavras, personagem principal, menina alemã que vive em meio àquela guerra aprendendo a compor com as palavras o senso de justiça, de humanidade, de amor, de sonho...ela é encantadora...brava guerreira.

Contudo há algo que me encantou mais do que tudo: a forma como o autor escreve. É esplêndida a composições das frases e das idéias....uma estrutura diferente da habitual! A todo momento você é estimulado a encontrar na memória toda informação certa pra descodificar o que a Morte está narrando....vou dar um exemplo:


Quando seus corpos acabavam de vasculhar a porta em busca de frestas, as almas subiam. Depois de suas unhas arranharem a madeira e, em alguns casos, ficarem cravadas nela, pela pura força do desespero, seus espíritos vinham em minha direção, para meus braços, e galgávamos as instalações daqueles chuveiros, escalávamos o telhado e subíamos para a largueza segura da eternidade. E continuavam a me alimentar. Minuto após minuto. Chuveiro após chuveiro.

Aqui a Morte fala dos campos de concentração e, mais específico, das câmeras de gases. Sim, nem parece....esta é a magia, as palavras de recontar uma história por janelas tão eternas quanto a da vida, a morte mostra suas sutilezas.

Se um dia tiver o livro em suas mãos lê o capitulo Diário da Morte: Os parisienses e também O caminho das palavras. São dois capítulos prediletos a mim. Talvez, eles possam falar por si e o convencer o quanto a história vale a pena.

Não tenho mais o que dizer do livro por hoje...


Ana Laura, o meu céu hoje foi feito de uma lua imensa colocada sobre minha cabeça!

O desenho é de Jeferson Richett. Sim, o guarda chuva tem seu significado. Ela não precisa de uma foice para matar o que já está morto, mais lógico que ela use um guarda chuva. Um símbolo da sua verdadeira missão, nos guardar!

domingo, 5 de abril de 2009

Que mundo quero para nossas crianças?


Fiquei com esta idéia na cabeça depois dos emeios de alguns novos amigos de estudo.

Que mundo quero para nossas crianças?

Lembro de ter lido em algum lugar, mas nunca ter anotado (uma pena!), que em certa civilização as crianças eram cuidadas por todos. Quando os adultos se encontravam falavam: Como estão as nossas crianças? Mesmo que eles não fossem mães ou pais de nenhuma. Outra frase é trecho de um livro muito bacana, (ufa! este eu tenho!) na qual a escritora coloca na introdução assim:

"Em Serra Leoa, junto a meu irmão e minha irmã, muita gente me amava, pessoas que tinham também autoridade para me orientar, disciplinar e aconselhar. Quando crianças, tínhamos muitas "mães" e muitos "pais". Tínhamos também muitos "irmãos", compartilhando os cuidados comanuais com os filhos de outras pessoas. Antes de ter meus irmãos e a mim, minha mãe africana já havia criado a sua meia-irmã mais nova e até hoje compartilha a casa com filhos de parentes e amigos. Foi mãe de muitos. Ali importava menos quem "pertencia" biologicamente a quem, porque as crianças pertencem a todos. (...)" Aminatta Forna, Mãe de todos os mitos.

Outra idéia que me empolga é a do filme K-Pax quando o "ET", se podemos chamá-lo assim, descreve sua sociedade. No youtube só achei a parte, específica, em espanhol. Mas dá para entender um pouco. A mesma idéia...que as crianças são cuidadas por todos, aprendendo com todos!




Será quando tomarmos a responsabilidade pelas nossas crianças..todas... Este é meu mundo perfeito!
Então não haverá mais porões escuros, janelas altas e excumungações
O mundo que desejo para as crianças e os adolescentes é aquele que todos possam olhá-los como pertencentes a comunidade, a sociedade e a cultura. Quando uma pessoa resolve bater, abandonar, abusar sexualmente ou até mesmo depreciar uma criança não a trata como um ser-humano, e , sim como um objeto!
Ao passarmos a ver as crianças como responsabilidade de todos, não haverão dedos acusadores somente para os outros, mas também pra nós mesmos. Quantas vezes achamos que o espaço privado do lar é sagrado e escutamos quietos um espancamento...um choro abafado!


Já ouvi este choro em cima de minha cabeça, pequeno, fraco...com o gotejamento de olhos infantis, não, era uma cachoeira que desabou sobre mim, sobre meu silêncio, sobre minha passividade... prometi que nunca mais seria banhada do mesmo crime.

Não passaremos na rua e fecharemos o vidro para as crianças abandonadas. As olharemos de frente tentando identificá-las dentre as listas de desaparecidos, dentre os lares vazios e os corações aflitos dos que as amam. Ah! nós também as amaremos. Não iremos simplesmente adotá-las para serem nossa alavanca de salvação e fama (Isto mesmo Madonna, eu sou contra!).
Este é meu mundo perfeito, piegas talvez. E sei que poderia colocar todas as teorias, te convencer mediante os os casos hor-ri-pi-lan-tes que sei, que sabemos, e calamos entre uma expressão e outra de inconformidades passageiras (afinal precisamos parecer sensíveis)mas não...prefiro pensar que o mundo que quero vai curar todas as feridas abertas, entre a nossa denúncia e o nosso anúncio... seremos então felizes e as crianças, estas, serão nossas responsabilidades!

"Todas as crianças são convencidas de que, entregue nas mãos delas, o mundo seria bem melhor, pois nenhuma delas suporta ver o semelhante com fome, na miséria ou vítima de guerras.
Todos nós deveríamos cultivar para sempre a criança que um dia fomos". Frei Beto


Ana Laura, buscando a criança, o mundo e o melhor...
Observação esta foto é do conflito ocorrido na Chechênia em 1997, para além do cenário me ficou os balões coloridos, o estranhamento da jovem e a esperança do contraste!
As fotos tem autoria, estou buscanado-as...

sábado, 4 de abril de 2009

...

Você se foi sem ao menos me dizer adeus, você partiu como uma ave bela vencida pelo cansaço.
E eu ainda te sinto tão presente em meus pensamentos, e tão ausente no meu viver que tem dias que sinto seu cheiro pela sala. O sofá ainda está lá mas falta algo nele, como nos dias em que paro na porta da cozinha e penso te ver lá como antigamente.
Algo mudou e prá sempre, nos meus sonhos eu te procuro, na minha mente eu tento não apagar os nossos momentos. Quanto tempo demora o tempo da sua ausência?
E hoje eu te vi no meu sonho conturbado, hoje eu te senti como um anjo me tirando do que me fazia gritar.
E hoje o tempo podia parar naquele instante em que você me deu a mão, em que você me olhou em que você mais uma vez partiu me deixando acordar e deixando a saudade aflorar
Voa meu anjo lindo, voa mas não me deixe esquecer do seu sorriso
Voa minha pétala, mas não me deixe sem a tua presença.
Voa que um dia eu voarei prá perto de você.
E te amo e jamais te esquecerei. E te amo como jamais amarei alguém. Te amo do amor mais puro e maternal, te amo de um tanto que não haverá barreiras, nem muros e nem dimensões que faça esse amor acabar.
Voa meu amor mais lindo que a saudade no ar ficará.


Tatiane uma neta com saudades da flor mais bela que Deus colheu do jardim da sua vida.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Re-imprensa: Câmara aprova cadastro nacional de crianças desaparecidas

BRASÍLIA - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, em caráter conclusivo, a proposta de criação do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. O projeto de lei apresentado pela deputada Bel Mesquita (PMDB-PA) recebeu parecer favorável do relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE). A matéria segue agora para análise do Senado.
A proposta já havia sido aprovada nas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Seguridade Social e Família. Nesta última, houve a inclusão dos adolescentes no cadastro originalmente sugerido para incluir apenas as crianças.
O cadastro deverá conter as características físicas e os dados pessoais das crianças e adolescentes cujo desaparecimento tenha sido registrado em órgão de segurança pública federal ou estadual.
A base de dados será mantida com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, e a União firmará convênio com estados e com o Distrito Federal para definir a forma de acesso às informações e o processo de atualização e validação dos dados.
A proposta tem por objetivo facilitar o acesso a informações que permitam a identificação desses desaparecidos, agilizando o trabalho da polícia na busca e localização e evitando que as crianças e adolescentes sejam submetidos a abusos.
FONTE: O GLOBO
Obs: Hoje eu entendo que o desaparecimento de criança e adolescente é a consequência de um problema maior. Afinal por que somem tantas pessoas desta faixa etária? Vocês já se perguntaram isto, então vou elencar algumas possíveis respostas: pedofilia, tráfico humano, tráfico de órgãos, exploração sexual, violência, extermínio por vários motivos e situações...enfim, nem todas são levados para serem tratadas bem, vestidas, educadas..nem digo amadas, mas preservadas como um objeto que um dia se rouba e se faz o que quiser com ele! Se apropriem da informação, reflita, construa um mundo melhor!
Esta matéria peguei no site que visito diariamente: http://www.diganãoaerotizaçãoinfantil.wordpress.com.br/

Ana Laura, feliz pela conquista!