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domingo, 24 de abril de 2011

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"...Se tu queres mais saber a fonte dos meus ais. Põe o ouvido aqui na rósea flor do coração, ouve a inquietação da merencória pulsação..." (Catúlo Da Paixão Cearence/ Pedro Alcântara)




Sou assim. Um misto de mistério com um que de doçura que poucas pessoas tem o dom de decifrar. Sou a criança assustada em dia de temporal. Sou o adulto que abre o coração para acolher. Sou o sorriso que encanta, à lágrima que traduz a dor. Sou a calmaria de um vendaval. O sol que brilha enquanto a chuva teima em cair. Sou assim. Estou aqui quando na verdade gostaria de estar lá. Trago no olhar a tradução do que é saudade, nos lábios o gosto doce de um beijo roubado. Sou composta por pequenos momentos, sou feita de turbilhão de sentimentos. Estou assim. Não queira me mudar. De tudo de ruim que tenho dentro do meu peito, existe uma doce essência esperando para perfumar outros ares. E se for para deixar marcas, que sejam sempre as melhores.

Tatiane. Um misto de palavras em desconexo.

domingo, 10 de abril de 2011

Siga...



Saber o que fazer, qual rumo tomar, não deixar a dor te levar. Seguir sempre pelo riso. Pela paz que o coração comanda. É saber viver, é saber sorrir sem máscaras, sem amarras. É seguir com sonhos e amores. Mas também se permitir cair, sendo que levantar em seguida seja a lei. Não deixar se abater, não viver de utopias, não se alimentar de ódio. Sempre em frente, por você. Seja sua única inspiração. Não viva em segundo plano. Você, apenas você em primeiro. Bem estar. Estar bem, ficar bem, ser o bem. Tirar, expelir a maldade. Jogar fora tudo que faz sofrer. Limpar a alma sempre que der. Sempre que sentir necessidade, sempre que o coração estiver pesado. Cante, dance, pule, grite bem alto. Alivia a mente. Sorria e tente. Ser feliz é o que todos merecem. Tentar é não desperdiçar a vida com o que não faz o coração sorrir em paz.

Tatiane.


"...Por descuido ou displicência para amar em mim aquela que eu não posso ser..." (Oswaldo Montenegro)


quinta-feira, 7 de abril de 2011

RASGUE-ME DEPOIS DE LER

Rasgue-me assim que ler. Assim que não existir tanta curiosidade, tantas perguntas a serem feitas. Assim que a Graça se for de mãos dadas com a esperança rasga-me, pois depois de tanto desbravar fica a terra nua, rstéril e desolada. Mas também fica a singeleza da solidão. Rasgue-me sem piedade e se possível, jogue os pedaços no vento, para que os leve pra longe de ti. Te proteja, te acalante e te faça esquecer do que leu!

ana laura

domingo, 3 de abril de 2011

Decifra-me.

"...E hoje me vejo, destino incerto, no meio desse imenso deserto, que vai do nada pra lugar nenhum..." ( e Guarabyra)





Eu decidi não mais. Não mais sofrer, não mais chorar, não mais. No mais, decidi, que a vida é agora. Mesmo com obstáculos, mesmo com todas as pedras. Viver. Sem mais. Sentir. Que aqui dentro ainda pulsa uma vida. Somar os sorriso. Decifrar os medos. Multiplicar os amores. Caminhar de mãos dadas sempre que possível. Caminhar sobre a vida, pela vida, na vida que pulsa nesse momento. Sonhar e nunca perder a esperança de que um dia ainda surgirá reencontros. Abraços que nunca são demais e que traduzem sentimentos. Olhares. Cumplicidade. Não se vive sem o outro. Vive-se sempre para um outro. Encante-se sempre que der e puder e quiser. Respire fundo e profundo como se o ar fosse acabar. Viva sempre como quem se vive pela última vez. Sorria que o sorriso é a maquiagem que a alma coloca sobre o corpo. Decifra-me e me faça sorrir sempre!

Tatiane, em um misto de sorrisos, lágrimas, saudades. Turbilhões!

sábado, 2 de abril de 2011

Mudança - por que é tão difícil?


(...) a mera possibilidade de mudança (real ou imaginária) de um dos membros da rede social coloca em xeque, na medida em que pode vir a significar risco de subversão das condições que a tornam possível, tal como ela existe e se reproduz (com seu equilíbrio e se desequilíbrio, sua estabilidade e sua instabilidade). Mesmo que a eventual mudança reduza aspectos negativos das relações e fortaleça caracteristicas positivas, há sempre, em jogo, o risco de perdas. Ou seja, todos os envolvidos numa teia de relações na qual se inocule o DNA da mudança sentem-se, direta ou indiretamente, atingidos, provocados, mobilizados. Há temor de que os lados sombrios de cada um sejam tocados, acionados, desnudados; há expectativas de que se desencadeie um processo fora do controle que ameace certeza e segurança individuais. Em uma palavras: as pessoas não temem apenas transformações para pior. Temem transformações, ponto.


Extraído do livro CABEÇA DE PORCO - escrito por Luiz Eduardo Soares, MV Bill, Celso Athayde.


Ana Laura

sexta-feira, 1 de abril de 2011

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Eu vou vivendo os dias à esperar. Estou caindo no mundo, estou traduzindo a palavra saudade dentro do meu peito. Eu espero você chegar. Apetece-me. Me faz saciar meus medos. Quebre o silencio que nos cobre, mata o desejo que nos queima. Toca-me numa eterma harmonia. Esconda-me no teu doce abraço. Perca-me no seu corpo quente. Prenda-me nos seus gemidos. E numa explosão de sentimentos não se perca nunca mais de mim.



"Ontem tive um sonho (...) Na viagem desse sonho, nossas almas eu vi flutuar. Nas delicadas linhas do infinito, fomos filhos de um romance de um amor lunar." (Paula Fernandes)


Tatiane.