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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Falsos fugitivos.

'Confesso acordei achando tudo indiferente,
Verdade acabei sentindo cada dia igual.
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante,
Quem sabe o amor tenha chegado ao final.'

Minha inconstância me leva à ser mais frio,
a ter noites mais longas, dias cada vez mais cinzas...
Às vezes tenhos surtos psicóticos, cãs prematuras, crises de choro...

'Tanta coisa foi acumulando em nossa vida,
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder,
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída...
Perder o vazio é empobrecer.'

O acúmulo exagerado, os dias longos trabalhando, o amor que joguei pela janela.
Tudo aquilo que não fiz por mim, todas as vezes que me deixei de lado...

Queria poder recuperar meus dias de sol, as noites com chuva, as primaveras eternas...

'Não vou querer ser o dono da verdade,
Também tenho saudade, mas já são quatro e tal.
Talvez eu passe um tempo longe da cidade,
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais...'

Acho melhor ficar bem longe daqui, bem longe de mim.
É melhor, me machuco menos, te machuco menos.
Sinto cada vez mais que o melhor é mudar daqui... mudar disso.
Agitar um pouco, beber pra espairecer...
Ou só pra enlouquecer, quem sabe...

'Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás;
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz;
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais...'

Vou é me jogar pela janela, buscar aquele amor que se foi...
Vou é voltar pra praça, e rever aquelas crianças brincando.
Vou voltar pro meu jardim, pra saber se vendo uma flor nascer eu recupero o tempo, o tempo que eu perdi...
comigo.

Sou uma fugitiva confessa,
uma fugitiva falsa...
Porque, afinal, só quero fugir de mim.

by Nikk.
{Espero que vc goste Taty!}

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Desconexos sem pensar

São palavras que não se perdem, que o mundo não pode sentir mas que a alma, ah essa sim sente.
Palavras ditas sem pensar de um modo em que tudo para e o encanto se quebra.
Nao quero que meu encanto que nutro pelo universo que carrego em paralelos a minha vida de ilusão se perca em um infinito nada particular.
Sim, são minhas loucuras que deixo aqui em forma de umas palavras em desconexos como meu eu.
Ah, se eu pudesse gritar e todos a minha volta pudessem comigo chorar, não um choro de dor mas aquele alivio que se desprende de dentro de mim.
Em um momento que não passa a pureza da dor que me faz calar, que não sei como cantar nem como exalar o ar pesado de um outro alguém.
Não espero aplusos nem sorrisos, nem olhares e gritos apenas quero um dia ser compreendida.
By Taty R.