A idéia geral do consumo consciente foi dada. Agora escarafunchando algumas revistas e a internet, encontrei algumas idéias, boas, radicais, acessíveis, interessantes e que merecem ser conhecidas e reconhecidas.
A primeira que me chamou a atenção foi uma noticia vinculada pelo site da UOL, em janeiro do ano passado. Referência é sempre bom, mas bom mesmo é ir em busca de respostas as próprias perguntas, não coma mastigado, use bem sua mandíbula!
A reportagem é sobre o freeganismo, uma pratica que começou na década de 90 nos Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. E há dois anos, referente à data da publicação da matéria, existe um grupo em Santo André que vive desta forma.
A vivência deles é super interessante. Eles fazem um almoço freegan às sextas-feiras com legumes e frutas que são descartados pelos feirantes e pelos consumidores, são alimentos que perderam seu aspecto saudável, amassados ou/e com alguma parte escura ou podre, mas que podem ser utilizados.E bem utilizados!
Além disto, eles se esforçam para não consumir alimentos industrializados, utilizar meios de transportes alternativos (bicicleta, caminhada, esqueite - isso mesmo, abrasileirei a palavra -, carona). Fazem uso de hortas coletivas, reaproveitam objetos encontrados em lixeiras, como móveis e utensílio doméstico, reciclam os materiais próprios para este fim e usam a compostagem para os orgânicos. Enfim. Além disso, a maneira freegan de viver inclui uma vida vegetariana, moradia livre e não trabalhar. A moradia livre consiste em invadir imóveis abandonados, crendo que o direito a moradia é natural ao homem.
Sobre o não trabalhar, vou abrir um parênteses bem grande aqui, a reportagem é bem bacana, mas a tentativa de imparcialidade não colou. Acredite a mídia não é imparcial, sim política. Em alguns pontos o repórter é bastante irônico e preconceituoso. Em particular a esta característica de não trabalhar, creio que os freegans falam do trabalho alienado que temos hoje e que acumula a riqueza na mão de poucos! Querida, falta um pouco de leitura, que tal começar com “O direito a preguiça” de Paul Lafargue! E outra, cuidar de horta dá um trabalho... Mas me desculpe, eu também tenho minhas particularidades com esta questão!
Apesar de ser um estilo radical existem muitas idéias boas e fáceis de serem aprovietadas deste contexto. Como não desperdiçar alimentos, consumi-los de forma aproveitá-los bem. A cultura do desperdício é bem disseminada no Brasil, contrapondo a uma miséria crescente. Existem programas de reaproveitamento de alimentos que ensinam como melhor consumi-los, como o “Coma bem por 1 real”, aproprie-se deles.
E outras formas bacanas como o transporte ecológico, a reciclagem (com suas particularidades), a compostagem...entre tantas que podem ser aproveitadas!
Peguei algumas fotos da reportagem, estou imperdoável hoje, mas acreditem, não é apropriação indébita, é socialização da informação...risos..ah! o baú das dádivas também é uma idéia bacana, coloca-se sua doação no baú ou retira-se o que quer!
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/01/04/ult23u864.jhtm
A primeira que me chamou a atenção foi uma noticia vinculada pelo site da UOL, em janeiro do ano passado. Referência é sempre bom, mas bom mesmo é ir em busca de respostas as próprias perguntas, não coma mastigado, use bem sua mandíbula!
A reportagem é sobre o freeganismo, uma pratica que começou na década de 90 nos Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. E há dois anos, referente à data da publicação da matéria, existe um grupo em Santo André que vive desta forma.
A vivência deles é super interessante. Eles fazem um almoço freegan às sextas-feiras com legumes e frutas que são descartados pelos feirantes e pelos consumidores, são alimentos que perderam seu aspecto saudável, amassados ou/e com alguma parte escura ou podre, mas que podem ser utilizados.E bem utilizados!
Além disto, eles se esforçam para não consumir alimentos industrializados, utilizar meios de transportes alternativos (bicicleta, caminhada, esqueite - isso mesmo, abrasileirei a palavra -, carona). Fazem uso de hortas coletivas, reaproveitam objetos encontrados em lixeiras, como móveis e utensílio doméstico, reciclam os materiais próprios para este fim e usam a compostagem para os orgânicos. Enfim. Além disso, a maneira freegan de viver inclui uma vida vegetariana, moradia livre e não trabalhar. A moradia livre consiste em invadir imóveis abandonados, crendo que o direito a moradia é natural ao homem.
Sobre o não trabalhar, vou abrir um parênteses bem grande aqui, a reportagem é bem bacana, mas a tentativa de imparcialidade não colou. Acredite a mídia não é imparcial, sim política. Em alguns pontos o repórter é bastante irônico e preconceituoso. Em particular a esta característica de não trabalhar, creio que os freegans falam do trabalho alienado que temos hoje e que acumula a riqueza na mão de poucos! Querida, falta um pouco de leitura, que tal começar com “O direito a preguiça” de Paul Lafargue! E outra, cuidar de horta dá um trabalho... Mas me desculpe, eu também tenho minhas particularidades com esta questão!
Apesar de ser um estilo radical existem muitas idéias boas e fáceis de serem aprovietadas deste contexto. Como não desperdiçar alimentos, consumi-los de forma aproveitá-los bem. A cultura do desperdício é bem disseminada no Brasil, contrapondo a uma miséria crescente. Existem programas de reaproveitamento de alimentos que ensinam como melhor consumi-los, como o “Coma bem por 1 real”, aproprie-se deles.
E outras formas bacanas como o transporte ecológico, a reciclagem (com suas particularidades), a compostagem...entre tantas que podem ser aproveitadas!
Peguei algumas fotos da reportagem, estou imperdoável hoje, mas acreditem, não é apropriação indébita, é socialização da informação...risos..ah! o baú das dádivas também é uma idéia bacana, coloca-se sua doação no baú ou retira-se o que quer!
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/01/04/ult23u864.jhtm
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