Sempre desconfiei se haverá um futuro diante de tanta destruição. Acho que no primeiro filme do Matrix levei a sério aquela fala de um personagem: que o homem é um câncer. Todavia isto não me desestimulou de fazer um curso pautado no homem e na luta pela sua dignidade de vida e desenvolvimento.
Enfim estou mudando minha tendência Nostradamus de ser. E um assunto que muito me interessa é o Consumo Consciente. Parece nome de campanha, talvez seja, mas é em particular um movimento estimulado principalmente pelo povo que preserva o verde, não vou dar nome aos bois, porque não se restringe aos ambientalistas e tal. Biofilia...vou colocar assim.
Mas o bom que estas discussões se alargaram para outros meios e consumo consciente, atualmente, faz frente contra cultura do consumo alienado. Consumir por consumir, consumir por status. Caiu tanto na boca do povo, que hoje até o consumo industrial de fontes primárias “tende” a ser consciente, este é o movimento sustentável de algumas industrias, bom, mas esta particularidade eu deixo pra depois.
O consumo consciente não se restringe ao uso de sacolas plásticas, saiba que esta iniciativa vem dos supermercados e afins que se não a tivesse teriam sido multados, bem multados. Mas esta tendência, porque nós tupiniquins adoramos esta palavra, inclui desde o consumo até o descarte do mesmo. Afinal onde jogamos as pilhas e baterias? Quais são os materiais biodegradável? Preciso mesmo do que estou consumindo? Perguntas simples, escolhas fundamentais...
Um dia li na revista Caros Amigos um professor, Cristiano, que para além do funcionamento de um software livre ensinava aos seus alunos o confronto com monopólio de software (o boi chama Microsoft), discutindo sobre as escolhas Humanas por uma sociedade melhor a partir do consumo. A revista é de outubro de 2007, ano XI e número 127, esta vai para os interessados. Para ficar com gostinho, o professor define sua aula desta forma: “Eu dou aula de introdução ao software livre e trato dessa questão: os software livre não é uma proposta para reduzir custos, é uma proposta de reconstrução da sociedade, uma outra coisa. Em matérias técnicas não dá para fugir muito do conteúdo, mas existe no programa um tópico sobre o impacto dos sistemas operacionais na economia ao longo da história. E isso é um prato cheio pra que eu possa trabalhar essas questões."
Existem inúmeras propostas nascendo neste momento sobre consumo consciente! Se aproprie de uma dela, não basta comprar sacolinhas retornáveis com dizeres: “Eu cuido do meu mundo!” “Eu faço o meu futuro”...
Odeio receitas, odeio conselhos, mas estou ditadora hoje....
Então seria interessante conhecer a procedência do produto, como foi fabricado, que tipo de mão de obra, matérias primas e tal.
Preferir os pequenos produtores, agriculturas familiares, artesanatos...não tem como errar.
Conhecer como descartar os produtos, se existem procedimentos específicos, atitudes como reciclagem e compostagem são bem-vindos
Buscar consumir em espaço que valorize idéias de coletividade, solidariedade, valorização da cultura e da arte. Uma boa dica é a economia solidária, eu sei que existe algumas limitações, mas....
Bom, enfim, é um processo dolorido...risos...sendo os detalhes fundamentais, é preciso nesta correria diária parar e pensar...
Reencontro
Há 6 meses
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