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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tem dias que a solidão chega sem pedir licença.
Seja no meio da multidão ou trancada em meu quarto.
Me consumindo de tal forma que passo a ver meus dias tão cinzas.
Os sorrisos se transformam em lágrimas, sem motivo aparente.
As feridas se abrem, a vida mais uma vez perde o seu sentido.
Carros, pessoas e flores viram estatuas quando eu passo. O mundo perde seu movimento.
A minha respiração é a única coisa que ainda me lembra a vida.
E assim vou caminhando sem direção,
Nessa inércia aparentemente criada pela minha inexistência sombria.
Sou assim mesmo dias sem cor, sem ritmo, sonhos ou direção!
Dias só meus e de mais ninguém!



Taty Roéfero 03/12/2008 20:41 hrs

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