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terça-feira, 29 de março de 2011

Um Dia, Um Adeus.

"Um dia um adeus e eu indo embora. Quanta loucura por tão pouca aventura. Agora entendo que andei perdido, o que é que eu faço prá você me perdoar?" (Guilherme Arantes)

Incrível a minha capacidade de sempre deixar escapar por entre os dedos as oportunidades que a vida me entrega. São pequenos momentos de paz. São amores e amizades sinceras. São sorrisos embutidos em momentos alegres. É como se em algum lugar estivesse escondido a minha essência mais doce e calma. Eu me transformei e hoje nem eu me reconheço. Eu me entreguei e ainda confio e muito. É como se eu tivesse deixado a porta aberta e permitido a entrada de um furacão. Fenômeno dos sentimentos, um turbilhão que modificou meu coração. Medo? Ao lado de certas pessoas não sabemos o que isso significa. Sonhos? Um mundo de "Utopias". Desejos? Isso se chama viver! Cumplicidade? Espero ainda ter. O tempo voa para desperdiçarmos com brigas. O tempo é cruel e não apaga todas as dores, até quando? São várias perguntas sem respostas. Estou aqui nesse momento, sozinha entregue aos pensamentos e sentimentos. Estou aqui buscando palavras para receber um sim ao meu pedido de desculpas, ao meu maior arrependimento. Estou aqui tentando me reencontrar em meio ao momento de estresse. Estou aqui controlando uma dor para sanar a outra. Estou aqui esperando uma resposta para obter decisões. Eu estou aqui vivendo, sentindo pulsar. Estou aqui de malas prontas para uma nova vida. E espero que um dia esse furacão volte a minha vida. Do mesmo jeito que a primeira vez. Da mesma intensidade, com os mesmos olhares, respiração forte e a música no ar. Sou humana, passível de erros.

Tatiane.

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